O Cara
Estava fazendo as contas! Se eu trabalhar duro, me dedicar ao máximo e abrir mão dos prazeres do mundo, que, na maioria das vezes, custam dinheiro, talvez em dez ou quinze anos eu esteja bem de vida, com uma gorda conta bancária e satisfeito, por assim dizer. Seguiria toda a trajetória com muito esforço, paciência e perseverança, escolhendo um caminho e seguindo em frente sem medo ou dúvida. Porém, no auge dos trinta anos, sem dinheiro na conta ou qualquer socorro imediato, e sem para onde correr, fugir ou escapar, a única pergunta que me ocorre é: “O que diabos fazer agora?” Trabalhar horas a fio e me esforçar talvez seja a resposta, produzir é o que todos fazem, no entanto, continuar nesse ritmo torna difícil conseguir e aspirar a uma vida gloriosa aos sessenta ou até antes. Envelheceria com queixas e de mal humor, sem nenhum jogo de cintura e sem dançar ao ritmo da vida.
É um verdadeiro confronto da vida! O conselho mais sensato e otimista que minha autoconsciência pode me dar é fazer as coisas certas. Como? A resposta não é tão clara, apenas o clichê retorna e planejar soa como o mais correto. Criar uma meta e correr atrás dela, como quem corre atrás de comida em um fast-food na madrugada depois da balada, é o que precisa ser feito.
Portanto, caso tenha uma ideia, ao menos providencie que ela siga em frente, trazendo resultados pessoais que valem mais do que dinheiro. Junto disso, alcance resultados pessoais e mantenha o coração tranquilo e sereno. Podem dizer “amém” se quiserem, em pensamento se preferirem, mas que seja com as melhores das intenções.