Quente
Em uma noite quente e tendenciosa, dois corpos se envolvem e, em meio a carinhos e apertos, ela pergunta:
- Você trouxe?
- Calma, não fala nada! Ela então se cala e fecha os olhos, retribuindo os beijos de quem a quer naquele momento. Passados poucos segundos, ela novamente questiona:
- Você trouxe ou não?
- Nossa, você vai ficar uma fera comigo, linda. – Diz o moço, já sem esperanças de continuar aquele ritual já quase consumado.
- Não acredito que você não trouxe! Nossa, dá pra ver o quanto você me quer. Eu não faço sem e já deixo avisado.
- Sabia que você iria dizer isso. – Desanimado e sem esperanças de continuar, ele desvia o olhar, enquanto ela o olha desanimada, virando-se e deixando seu pescoço à mostra e seu corpo vulnerável.
Ele simplesmente acomoda-se por detrás daquela beldade, morde sua orelha, aperta suas coxas e atiça seus estímulos mais sacanas. Ela em total desconforto por saber que mais um pouco daquilo a cegaria, com ou sem o que o rapaz ficou de trazer, iria acontecer e ela já não podia fazer nada para evitar tanta vontade e voracidade que exalava de ambos os corpos.
A intensidade do momento é inegável, mas ela se pergunta se vale a pena prosseguir, se aquilo é verdadeiramente o que deseja. Enquanto as emoções fluem desenfreadas, ela se vê envolta em dúvidas, questionando se a paixão momentânea não a levará para caminhos incertos e repletos de consequências.
Nessa noite quente e cheia de desejos, eles se deparam com a encruzilhada da paixão e do autocontrole. Os instintos clamam por mais, mas a razão sussurra advertências cautelosas. Em meio a esse turbilhão de sensações, eles precisam tomar uma decisão: prosseguir com a paixão efêmera e intensa ou recuar em busca de uma conexão mais profunda e significativa.
O destino desses dois corações pulsantes agora está em suas mãos, enquanto a noite quente e tendenciosa testemunha o desenrolar dessa história. O que virá a seguir, somente o tempo e suas escolhas revelarão.