Tecendo Memórias

Enquanto observo no rio, pessoas se divertem com a energia da juventude. Dois deles encorajam um terceiro a enfrentar um desafio, instigando-o a superar limites. Como uma onda de determinação aquela provocação adentra meu ser. A atmosfera se mistura com uma sensação tranquila de introspecção e alivio da vida. Compreendo que, apesar da amizade, cada um de nós carrega uma parte íntima e única da sua jornada.

As águas que fluem à minha frente parecem mais guardar segredos de experiências passadas. Cada segundo que transborda carrega muita história, cada instante é uma peça preciosa no quebra-cabeça da vida. E mesmo assim, mesmo com múrmuros e risos ao vento, ainda há um terceiro que são o som da natureza, um estranho barulho silencioso que atravessa a solidão e nós mantem conectados a contemplação.

A vida é um espaço sagrado que nós mantêm sobre atenção plena e explora maneiras de tirar completamente nosso juízo.

É fascinante entender como momentos nós moldam e como lembranças se entrelaçam com a nossa própria identidade. Um cenário severo. Dá para notar que somos feitos de histórias, de fragmentos de tempo que se solidificam em memórias e momentos.

Cada desafio enfrentado é uma lição ultrapassada.

Afinal, a vida é uma dança entre a introspecção e simpatia, uma sinfonia de atitudes bem elaboradas e respeitosas sempre colocando o outro a sua frente, que por sua vez coloca outros e outros.

Talvez a missão seja se tornar alicerce da nossa própria construção interior.

Assim, diante do rio, permito-me mergulhar nas profundezas da essência de ser e existir, abraçando a beleza dos frames que passam como as águas do rio, sem pausa ou interrupções, para sempre constante.

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