Homens da Lei

Se refletirmos sobre o passado, é evidente que a violência sempre foi e, por algum tempo, continuará a ser empregada pelos seres humanos na sociedade, sob o controle de leis e estratificações sociais. Surge um estranhamento ao considerarmos valores e o conceito de uma pessoa “boa”. A sociedade estabelece regras inquestionáveis, uma linha invisível que seguimos ao longo da história.

Então, questionamos: para onde estamos nos dirigindo? Onde estão nossos valores, nosso respeito? Percebemos que, aparentemente, não temos mais opções; resta apenas o declínio.

No entanto, com otimismo e fé, a justiça ainda pode superar as expectativas. Podemos pensar que a situação poderia ter terminado de maneira pior. Ou, ao voltarmos ao passado, poderia ter um desfecho mais sombrio do que o atual.

Ao analisarmos ambas as perspectivas, a primeira nos leva a crer que estamos piorando progressivamente, rumando inevitavelmente para o fracasso, de maneira suave e tranquila. Já a segunda opção nos coloca diante do que já fomos e do que podemos nos tornar, sugerindo uma melhoria gradual. Optar pela primeira forma de pensamento significa aceitar o fracasso como destino humano. No entanto, ao escolher a segunda opção, vislumbramos uma possibilidade de melhoria, considerando que no passado as condições eram mais adversas.

Por que não escolher a segunda opção? Pensemos nas pessoas que desejam agir corretamente, mas ainda não sabem como. Viemos de um mundo onde a competição é necessária, seja por dinheiro ou sobrevivência. Todos os seres vivos procuram manter-se, recorrendo à violência se necessário. A única espécie que trocou isso por algo valioso e disputado nos dias de hoje somos nós, os seres humanos. Após adquirirmos dinheiro, o transformamos em sociedade, buscando assim nos aproximar do próximo, ter contato e sermos sociais, independentemente de raça, etnia, religião ou sexo. Por isso, afirmo que ainda estamos longe do sucesso, mas estamos caminhando em direção a ele.

Somente quando a violência chegar ao fim seremos verdadeiramente ricos, em todas as formas possíveis.

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